“Não conheci, em toda a minha vida, um adultério que tenha terminado em final feliz”.
A
frase foi citada por uma senhora, de terceira idade, muito católica,
em João Pessoa, Paraíba, quando conversávamos informalmente sobre
casamento.
Ela me fez refletir sobre essa verdade: NENHUM ADULTÉRIO TEM O SEU FINAL FELIZ. NENHUM!
O
fim dos adúlteros é o mais triste possível, especialmente quando o
cônjuge repudiado, que é vítima do adultério, é cristão (nascido de
novo em CRISTO JESUS) e se posicionou corretamente no deserto.
O
adultério nada mais é do que uma grande ilusão, promovida por satanás
na vida de um cônjuge, que pôs, no coração, o desejo por esse pecado.
Não
é um caminho sem volta, como muitos líderes religiosos afirmam. Na
Bíblia, lemos JESUS renovando a esperança de salvação na vida de uma
mulher que foi pega pelos judeus adulterando. Mas é preciso haver
arrependimento e abandono do pecado (o “vá e não peques mais” de
JESUS). Quem se arrepende verdadeiramente, abandona o pecado, cria
nojo dele (a mulher adúltera passou a ser fiel seguidora de JESUS).
O
problema do pecado do adultério, tão propagado em nosso Ministério,
não é que ele seja maior que os outros pecados, como uma simples
mentirinha, por exemplo. O cerne da desgraça está em não reconhecermos
o adultério como um pecado que desagrada a DEUS e leva o indivíduo ao
inferno; antes tê-lo como um casamento comum, uma situação civil
perfeitamente aceita por DEUS.
A
humanidade, embora seja muito propensa à mentira, reconhece que mentir é
algo ruim, errado e que desagrada a DEUS. A mesma coisa com o roubo, o
furto, a violência etc. Mas quando o assunto é adultério, a humanidade
não o reputa como um pecado (porque as próprias igrejas protestantes,
em sua maioria, já tentaram transformar esse pecado em algo puro, que
agrada a DEUS. Não é em vão o alto índice de segundos e terceiros
casamentos nas igrejas protestantes), mas como um estado lícito aos
olhos do Nosso PAI e CRIADOR.
O
mal então não é o pecado em si, porque a própria Palavra de DEUS afirma
que os justos irão cair, pecar. A mazela está em transformar o pecado
em algo agradável, viver aprisionado a ele, desejá-lo, e não se
arrepender. É isso que leva à morte espiritual.
Eu peco e, enquanto estiver revestido de uma natureza carnal e pecaminosa, pecarei (“Meus
filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se
alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E
Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos,
mas também pelos de todo o mundo”. 1 João 2:1-2). Mas não sou mais preso ao pecado. Desde que o SENHOR JESUS me libertou, que sou verdadeiramente livre: “Estai,
pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a
colocar-vos debaixo do jugo da servidão” (Gálatas 5:1); “Se, pois, o
Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36).
O
adúltero, preso ao adultério, não tem luz nem visão para enxergar a
imensidão de trevas pelo qual anda, caminha dia-a-dia. É um cego
espiritual, morto, combatido, impregnado de correntes espirituais,
postas em sua alma por satanás. O próprio DEUS entregou o adúltero à
concupiscência do coração dele, porque não encontrou nesse mesmo
coração uma semente sequer de arrependimento.
Uma coisa é pecar, ter vergonha do que fez e se arrepender. Outra coisa é provar do pecado e gostar, viver dependente dele.
Portanto,
como o adultério é um pecado que leva o indivíduo à morte espiritual, a
frase dita pela senhora no início do ano é puramente verdadeira. NÃO
HÁ UM ADULTÉRIO SEQUER CUJO FINAL TENHA SIDO DE BÊNÇÃO.
ADULTÉRIO
É DESGRAÇA. A UM TEMPO DETERMINADO, LEVA À FALÊNCIA MORAL,
FINANCEIRA, FÍSICA AO ADÚLTERO, ALÉM DE LEVÁ-LO PARA MUITO LONGE DE
DEUS.
ADULTÉRIO É ILUSÃO, FALSA FELICIDADE, PRISÃO CARNAL, SEXUAL ILÍCITA.
Deitar-se
com um homem ou com uma mulher, cujo corpo não foi liberado por DEUS
para ter relação sexual, É ALGO QUE ABORRECE O ESPÍRITO DE DEUS.
Outro
fator importante: quanto mais um (a) adúltero (a) demora a se
arrepender, a ter consciência do que está fazendo, a abandonar o
pecado, mais consequências tristes vão somando à vida dele (a) a cada
minuto que passa. Um dia, ele ou ela poderá até a se arrepender
verdadeiramente, abandonar tudo, receber o perdão do PAI, mas DEUS não
apagará da sua vida as tristes consequências, as horríveis marcas, para
que essa pessoa, que antes adulterou contra DEUS e contra o cônjuge,
veja os caminhos pelos quais passou.
Conheci
um caso de homem, que vivia em adultério, segundo casamento, era
divorciado da verdadeira esposa, mas que tinha consciência do estado
espiritual em que se encontrava. Ele dizia “sou adúltero, sim. Sei que,
se eu morrer nessa condição, não irei ao Céu, pois casamento para DEUS
é apenas um, o primeiro. Mas não consegui ficar sozinho, viver
sozinho, sem saber quando DEUS iria restaurar o meu casamento. Um dia,
quando eu estiver com bem mais idade, pretendo largar essa mulher atual
e viver apenas para JESUS, arrepender-me de tudo o que fiz”. Era o que
ele imaginava. Certo dia, sofreu um grave acidente de carro em uma BR
enquanto viajava e morreu na hora.
Às
vezes, pensamos que temos todo o tempo do mundo para nos
arrependermos, para consertarmos o que está errado em nossa vida. Às
vezes até reconhecemos que estamos longe de DEUS, mas preferimos viver
amarrados ao pecado. Até dizemos, como aquele homem, “um dia irei me
arrepender e deixar”. Mas, precisamos saber que esse dia pode não
ocorrer em nossa vida. Saber que está no erro, não abandoná-lo, dizer
que um dia fará isso antes de morrer, é afrontar o Espírito de DEUS.
Por
isso, se você está cativo no laço do adultério, eu te digo, no Amor do
SENHOR DEUS: largue hoje mesmo esse pecado, arrependa-se! A Bíblia diz
que “triste coisa é cair nas mãos do DEUS vivo” (Hebreus 10:31). No
mesmo livro aos Hebreus, o autor escreve: “Venerado seja entre
todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à
prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará” (Hebreus 13:4).
Receba essa palavra hoje como uma advertência de DEUS para a sua vida. E oramos para que não seja a última.
EM CRISTO,
FERNANDO
CÉSAR – Escritor, autor dos livros “Não Mude de religião: mude de
vida!”, “Pódio da Graça”; “Antes que a Luz do Sol escureça” e da
coleção “Destrua o divórcio antes que ele destrua seu casamento”,
“Destrua o adultério antes que ele destrua seu casamento”, “Destrua a
insubmissão antes que ela destrua seu casamento”. Também é pastor e
líder do Ministério Restaurando Famílias para Cristo
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